Detentos de Lagoa da Prata cumprem pena na Associação de Assistência e Proteção aos Condenados (Apac) ajudam famílias carentes a reformar e restaurar casas. São presos que fazem parte do Centro de Reintegração Social (CRS). Os recuperandos trabalham como pedreiros, bombeiros hidráulicos, carpinteiros e pintores, por meio de um projeto social da Prefeitura.
André Luiz da Silva, de 33 anos e Paulo Alberto da Silva Moura, de 28 anos, trabalham em uma casa no Bairro Américo Silva. O espaço em restauração foi totalmente destruído em um incêndio, levando os moradores a buscarem abrigo em casa de parentes. “Esse trabalho acaba sendo um gesto de solidariedade com a família. Também faz a gente se sentir útil para a sociedade”, disse André Luiz.
Ele está engajado no projeto social há quatro meses e essa é a segunda casa que reforma. Desde o começo, em outubro de 2014, a parceria entre a prefeitura e a Apac já empregou cerca de oito recuperandos. Ao todo foram duas construções e três reformas todas em bairros pobres da cidade. Os condenados trabalham em troca de redução da pena. A cada dia trabalhado, são menos três dias preso.
A coordenadora do projeto, Emília Mesquita, diz que o emprego dos recuperados é visto de forma positiva pela população de Lagoa da Prata. Ela acrescenta que a Prefeitura também está satisfeita, uma vez que a qualidade da mão de obra é inquestionável. “Esses jovens participam, juntos com técnicos e engenheiros, das decisões sobre o que deve ser feito nas residências selecionadas”, observou Emília.
Recurso do Estado
O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), repassou em 2015 cerca de R$ 31 milhões em recursos para a manutenção e a construção de Centros de Reintegração das Apac’s. São 38 unidades com aproximadamente três mil vagas. A Apac tem unidades em Uberlândia, Alfenas e Manhumirim.
A Apac é uma instituição sem fins lucrativos que aplicam a Lei de Execuções Penais (LEP), mas sob um modelo que enfatiza a reforma interna do condenado para a assunção da culpa, o arrependimento e a ressocialização.
Fonte: G1
No decorrer da ação, um suspeito foi preso pelos crimes de receptação e posse ilegal de arma de fogo.
Paciente foi reanimado com uso de desfibrilador e levado com vida para a UPA da cidade.
Durante a abordagem, um dos homens tentou se desfazer da droga, disse a polícia.